22/07/2010

Procure um Nutricionista


1. Saúde

Uma refeição balanceada, rica em nutrientes, com uma variação de carboidratos, proteínas e minerais, é capaz de diminuir o risco de infartos, de doenças crônicas, como a diabetes e hipertensão, e até proteger contra o câncer. O nutricionista atua muito na prevenção, além de conseguir controlar várias doenças através de uma boa alimentação.


2. Crianças

Um nutricionista pode contribuir com o desenvolvimento das crianças. As necessidades de cálcio ( que ajudam no desenvolvimento dos ossos e dos dentes) , e o ferro ( fundamental no combate da anemia) aliados a um bom cardápio, recheado de muitos nutrientes e minerais e sem excessos de gordura e açúcar, pode fazer toda a diferença quando o assunto é crescimento saudável e futuramente fazer com que se torne um adulto sadio.



3. De bem com a balança

Se o excesso de peso é problema, um nutricionista pode eliminar a gordura extra e ensinar você a comer direito para que os quilos não voltem mais. A obesidade é considerada a doença do milênio, constituindo a principal casa de mortes evitáveis no mundo. O nutricionista é o profissional capacitado para fazer uma boa avaliação e recomendar um plano alimentar ideal. para você.


4. Gravidez saudável

De acordo com a nutricionista Amanda Epifânio Pereira, especialista em nutrição e doenças crônicas do Hospital Israelita Albert Eistein, uma gravidez segura pede visitas a um nutricionista. "Algumas fases da vida necessitam de orientação específica, como na gestação. O estado nutricional materno pode interferir no crescimento e desenvolvimento do feto. A adequação de nutrientes e o ganho de peso adequado são fundamentais para uma evolução positiva da gestação, evitando o surgimento de doenças, como a obesidade, a diabetes gestacional e até problemas como a má formação do feto", explica a especialista.


5. Energia a mil

Cansado? Dê uma olhada na geladeira, nos armários da cozinha ....O equilíbrio da alimentação, o torna a pessoa mais produtiva no trabalho, com mais disposição para o cotidiano. A autoestima também melhora quando se consegue o peso desejado.


6. Atividades físicas

Para quem pratica atividades físicas, é possível atingir melhor desempenho e condicionamento físico quando se recebe orientação nutricional.


7. Prazer em comer bem

Está com medo que sua alimentação fique restrita a um grupo de alimentos sem graça depois da visita a uma nutri? "Uma nutricionista não proíbe nenhum alimento. O que fazemos é indicar refeições saudáveis e que combinem com o perfil de cada paciente. Servimos como auxílio para as pessoas que desejam mudar seu comportamento alimentar e a visão que tem da comida. Tudo isso com o objetivo de tornar a alimentação um hábito saudável e prazeroso", explica Ana Paula Mendonça.


8. Terceira-idade tranquila

A terceira idade possui um quadro nutricional especial, e isso varia de acordo com a necessidade de cada um, que envolve não apenas hábitos de toda uma vida, mas também peculiaridades orgânicas decorrentes do envelhecimento .


Fonte: yahoo noticias

18/07/2010

"Eu sou 12 por 8"



Campanha da Sociedade Brasileira de Cardiologia de conscientização sobre os benefícios de manter a pressão arterial em níveis adequados e sobre os riscos da hipertensão. Hoje, no Brasil, existem mais de 30 milhões de hipertensos que precisam entender e cuidar da sua saúde para viver mais e melhor.
A pressão alta não controlada é a principal causa das doenças que mais matam no Brasil: o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto do miocárdio. A cada ano, 300 mil brasileiros são vitimados pelas doenças cardiovasculares. Um número 2 x maior que as mortes causadas por câncer , 3 x mais que aquelas devidas a acidentes e 4 x maior que as causadas por infecções, incluindo a AIDS.
O grande desafio da campanha é que as pessoas percebam os benefícios de ter uma pressão normal ou controlada e a gravidade da hipertensão não tratada, façam um diagnóstico precoce e não abandonem o tratamento. No Brasil, estima-se que apenas 10%, dos cerca de 30 milhões de hipertensos existentes, façam o controle adequado da hipertensão.

10 Mandamentos para o controle e a prevenção da Hipertensão

  • 1Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
  • 1Pratique atividades físicas todos os dias.
  • 1Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
  • 1Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
  • 1Reduza o consumo de álcool. Se possível , não beba.
  • 1Abandone o cigarro.
  • 1Nunca pare o tratamento, é para a vida toda
  • 1Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
  • 1Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
  • 1Ame e seja amado.


Nível de pressão arterial adequada 

Os níveis de pressão podem ter uma variação grande. Para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 12/8, como, por exemplo, 10/6, é normal.
Valores iguais ou superiores a 14 (máxima) e/ou 9 (mínima) são considerados como hipertensão para todos.
Consideramos como normal a pressão 12 por 8.


Receita de molho.

Fonte: www.eusou12por8.com.br

17/07/2010

Gordura Abdominal...

     Uma barriga grande aumenta sim o risco de morte precoce, mesmo em quem não é obeso. A barriga grande é sinal de que há muita gordura abdominal amarela e espessa que libera ácidos graxos na corrente sanguínea, bem como hormônios estimulantes do apetite e substâncias químicas que promovem inflamações. Tudo isso leva a chamada Síndrome metabólica.
     Antes que conseqüências fatais (infarto e derrames) aconteçam, manifestações como ganho de peso, diabetes e hipertensão arterial, associadas a níveis desequilibrados de gordura no sangue sinalizam a Sindrome Metabólica.

Embora ainda seja alvo de debate entre os pesquisadores, estudos revelam que o principal determinante desta síndrome é a obesidade abdominal e, secundariamente, a chamada resistência à insulina. Num estudo com 360 mil pessoas de nove países europeus, a cintura larga significa desastre até em pessoas que não estavam acima do peso, aumentando em até 79% o risco de morte prematura em mulheres e dobrando-os em homens.

A gordura abdominal é perigosa principalmente para o coração e triplica o risco de doença cardíaca fatal, como indica um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, feito com 44.636 mulheres. Ainda sim, segundo especialistas, poucos médicos medem a cintura dos pacientes com peso normal, sendo prática dos nutricionistas.



Homens: o risco de diabete e doença cardíaca começa a subir a partir dos 94 cm de circunferência ;

Mulheres: perigo se a circunferência for superior a 80 cm.



Qual a melhor maneira de reduzir a gordura visceral?



    Mudanças na alimentação, no estilo de vida e na atividade física são fatores que contribuem para diminuir a gordura visceral e consequentemente o risco da síndrome metabólica.

      Basicamente ter uma dieta mais saudável, pobre em gordura saturada e colesterol, rica em fibras, carboidratos de baixo teor calórico e gorduras ômega-3 (protetor de doenças cardiovasculares) .

     Como a gordura visceral é mais ativa metabolicamente, podemos perdê-la mais depressa assim que começamos emagrecer.



04/07/2010

A saúde dos brasileiros piorou...


Uma pesquisa realizada em 27 capitais revela obesidade, sedentarismo, má alimentação e abuso de álcool.

Nos últimos 4 anos, a renda do brasileiro cresceu, mas isso não trouxe mais saúde. O Brasil está mais gordo e sedentário; abusa mais de álcool e come cada vez menos feijão, frutas e hortaliças. Está mais sujeito à doenças como hipertensão e ao diabetes. Uma pesquisa anual feita pelo Ministério da Saúde desde 2006, com 54 mil moradores de todas as capitais mostrou tudo isso nos resultados colhidos em 2009.

"Os dados mais alarmantes são os índices de sobrepeso e obesidade", diz Deborah Carvalho Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde. Entre os entrevistados do sexo masculino, 51% têm excesso de peso (em 2006, eram 47%). Nas mulheres, o índice é de 42% (em 2006, era de 38%). O Brasil está caminhando rapidamente para a situação de países como os Estados Unidos, onde 60% da população tem sobrepeso. "Não acredito que vamos derrubar esses índices. Se conseguirmos estabilizá-los, já será uma vitória", diz Deborah. Entre as mulheres, ficou claro que o excesso de peso é mais comum entre as mais pobres. No estrato de menor escolaridade (zero a oito anos de estudo), 50% das mulheres têm sobrepeso. Na faixa mais culta (12 anos de estudo ou mais), o índice é de 31%. No sexo masculino, a situação é diferente: a barriga independe da escolaridade.

Nos últimos tempos o Brasil deixou para trás a desnutrição e "aderiu "ao sobrepeso" e a obesidade . Quando uma criança sofre de desnutrição ainda no útero da mãe ou nos primeiros anos de vida, é provável que se torne obesa no futuro.

Além disso, o aumento do peso da população também pode ser explicado pela expansão do acesso a alimentos baratos, engordativos e de baixo valor nutricional, Um bom termômetro do tempo que as pessoas passam cozinhando em casa é o consumo regular de feijão. Como o preparo é trabalhoso, baixo consumo de feijão é um indicador de maior consumo de fast-food. O brasileiro está comendo menos feijão (o consumo caiu de 71% em 2006 para 65% em 2009), um alimento rico em proteínas vegetais, ferro e outros nutrientes.

Entre as doenças provocadas pelos maus hábitos alimentares ou pela falta de exercícios, duas merecem especial atenção: hipertensão e diabetes. Entre os entrevistados, 24% disseram ter recebido diagnóstico de hipertensão (em 2006, eram 21%) e de diabetes 5,8% dos entrevistados (em 2006, eram 5,2%). Mas é difícil saber se essas doenças estão realmente se tornando mais frequentes ou se a população está tendo mais acesso ao diagnóstico.

O governo considera como abuso de álcool o consumo de mais de 5 doses ao dia em homens e 4 doses em mulheres. No sexo masculino, o consumo de álcool cresceu de 25,5% em 2006 para 28,8% em 2009. É bem mais do que os homens argentinos consomem (14,6%).

Para 63% dos entrevistados, a prioridade do governo deveria ser a saúde. As pessoas têm direito de reclamar do mau atendimento, mas talvez fossem mais úteis se, ao mesmo tempo, evitassem comportamentos que ajudam a adoecer. A pesquisa do Ministério da Saúde mostra que o povo brasileiro não está fazendo sua parte. O país cultiva maus hábitos. Viver os prazeres imediatos sem pensar nas consequências é um traço absolutamente humano e principalmente dos jovens.

O técnico de informática Daniel da Silva Freitas, de 30 anos, diz que come frutas, verduras e salada, mas não resiste a uma gordurosa e suculenta costela. Seu maior problema, porém, é o fast-food. Freitas come na praça de alimentaçãodo shopping sete vezes por semana e sua dieta usual inclui hambúrgueres. Tem 1,73 metro e está pesando 103 quilos. "Eu era magro até uns 23 anos e sempre comi de tudo. Depois, comecei a engordar", diz. Ele já tentou emagrecer na bicicleta e na esteira, mas desistiu da academia em menos de três meses. "Sei dos riscos de ser sedentário e comer mal. Eles passam pela minha cabeça, mas eu os espanto rápido", diz. "A gente nunca acha que vai acontecer com a gente."

Quando se trata da saúde, todos somos vítimas de nossas escolhas e da programação metabólica da infância, que produz repercussões ao longo da vida. "Em geral, crianças que praticam pouca ou nenhuma atividade física se tornam adultos com massa muscular atrofiada", diz a cardiologista Jaqueline Scholz Issa, do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. "Isso altera o metabolismo para a vida toda. É o que acontece com aquelas pessoas que engordam com facilidade mesmo sem comer muito."

Como boa parte das doenças decorre dos hábitos, não existe receita mágica que as elimine. A seguir, algumas medidas que podem fazer a diferença.

Coma mais frutas e verduras

Uma dieta equilibrada faz mais do que prevenir o acúmulo de gordura em nossas artérias que leva à hipertensão, ao infarto e a acidentes vasculares. Comer frutas e verduras fornece micronutrientes, como vitaminas e minerais, necessários para o funcionamento de nosso organismo.

Evite alimentos com alto teor de gordura

Além de provocar doenças cardiovasculares, hepáticas e renais, a gordura está associada ao declínio do raciocínio e da memória. Na Dinamarca, os pesquisadores constataram que pessoas que comiam no mínimo 100 gramas de frutas, verduras, grãos e cogumelos por dia tinham um desempenho melhor em testes do que os voluntários que não consumiam alimentos naturais.

Mexa-se

Praticar pelo menos 30 min de atividade física na maior parte dos dias aumenta a qualidade e a expectativa de vida. Melhora o sistema imune e reduz o estresse. Além disso, previne as cardiopatias, a obesidade, a hipertensão e a osteoporose.

Salve seu filho

A pesquisadora Raylene Reimer, da Universidade de Calgary, no Canadá, conseguiu estabelecer relação direta entre alimentação na infância e qualidade de vida na idade adulta em uma experiência com ratos em laboratório. A alimentação altamente proteica na infância aumenta a possibilidade de OBESIDADE no futuro. A pesquisadora afirma que a dieta da primeira infância pode ter um impacto duradouro na ativação de genes que controlam o metabolismo.

Vida saudável também é uma questão de educação. O empresário Fernando Nabuco começou a fazer atividade física quando era criança. Foi incentivado pelo pai, o remador Fernando Nabuco de Abreu, que representou o Brasil nas Olimpíadas de 1932. Nabuco, o filho, nunca mais parou. Chegou aos 66 anos com saúde e aparência invejáveis. Quando conversou com a reportagem de ÉPOCA, ele se preparava para pedalar 100 Km pelo interior de São Paulo no fim de semana. "Os meninos de 20 anos não conseguem me acompanhar", diz Nabuco. A dica de Nabuco para quem quer se manter em forma ao longo da vida é adequar a atividade física à carreira e às limitações impostas pela idade. O importante é não parar. Na década de 1980, quando era da presidência da Bolsa de Valores de São Paulo, Nabuco participou três vezes do Ironman, no Havaí, uma das provas mais duras do esporte. Ele acordava às 4h30 da manhã para treinar, nadava na hora do almoço e, no fim do dia, ainda corria. A maioria não pode imitar esse estilo de vida, mas pode repetir os cuidados que Nabuco tem com a alimentação. Ele só come carne vermelha uma vez a cada 15 dias. E evita a gordura para poder se deliciar com algumas frituras. "Adoro batata frita", diz. Bebidas alcoólicas, por exemplo, são permitidas apenas uma vez por semana.


Um estudo do Banco Mundial estima que, mantido o cenário atual, na próxima década o Brasil gastará US$ 34 bilhões só para remediar os problemas causados por hábitos inadequados, sem nenhum ganho em qualidade de vida.

Se a população não está fazendo sua parte, como está se saindo o governo? Falta investimento ou falta gestão na saúde brasileira? "Faltam as duas coisas", diz o economista sênior André Medici, do Banco Mundial, em Washington, responsável por fazer as análises do setor de saúde na América Latina. Ele explica que o investimento brasileiro em saúde (a soma dos gastos públicos e privados) é de cerca de 8% do PIB. É pouco para dar conta dos desafios que o país enfrenta. É preciso investir mais e melhor. "O gasto brasileiro por habitante é semelhante ao do Chile, mas a mortalidade infantil no Brasil é quase o dobro da chilena", diz Medici. "Ou seja: o dinheiro que o Brasil tem hoje para gastar em saúde poderia ser mais bem utilizado."

A saúde brasileira enfrenta 3 grandes problemas. O primeiro é conviver com doenças superadas pelos países ricos nos anos 60, como diarreia, tuberculose e hanseníase. O segundo é termos recursos comparáveis aos que as nações desenvolvidas gastavam nos anos 80, cerca de 8% do PIB. Mas a inflação na área da medicina aumentou tanto que hoje a França gasta 11% e os Estados Unidos 15%. O terceiro problema é a demanda pela medicina do século XXI, cujas drogas, tratamentos e exames sofisticados custam mais que o sistema de saúde brasileiro é capaz de pagar. Se o país continuar investindo 8% do PIB em saúde, isso será suficiente apenas para manter o padrão de atendimento à saúde de que dispomos hoje. Para melhorar a qualidade dos serviços e bancar novas tecnologias e drogas mais caras, será necessário gastar mais.

"Em 2020, é provável que o Brasil esteja investindo 11% do PIB em saúde, mas precisa começar a trabalhar hoje para reduzir o desperdício de recursos", diz o professor Marcos Bosi Ferraz, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Do contrário, mesmo que aumente o investimento, o país vai jogar dinheiro no ralo." A pressão social por melhores serviços e a tentação de consumo de novas drogas e tecnologias só vão aumentar. E o envelhecimento dos brasileiros vai complicar ainda mais a situação. Os idosos com mais de 70 anos serão 17% da população em 2050. Hoje não chegam a 5%.




Fonte: Revista Época